''Vida Triste''
“Vida Triste”
(Belchior Contins)
Choro o pranto da morte.
Minha vida está triste, nevoenta, não a queria assim, mas tenho que vivê-la, suporta-la.
Darei pausa aos sentimentos agora.
Ficarei só, só como a lua.
Não aspiro mais beijos nem desejos.
Caí na lama do desprezo e da conspiração.
Lamentos murmurem jantes saem dos meus lábios trêmulos, penso porque tanta dor?
Um tormento abrangente enlaça todo o meu corpo e meu semblante agora é pálido qual a um cadáver.
Dias amargurados eu vivo sou como um barco sem leme vagando em mar revolto.
Meus sonhos estão fadigados, mas não mortos, perdi o mais importante na minha vida, mas não estou vencido, sou forte!
Aguçarei meus sentidos e minhas virtudes e alçarei vôo em busca da felicidade e do amor.