Aquele Sorriso.

Ele tocou o meu braço! Era tão pequenino, roupinhas bem puídas e tinha feridas na cabeça. Pediu-me ajuda em dinheiro. Botei a mão no bolso e saquei uma nota. Dei o que tinha. Atendi a sua vontade automaticamente, nem me apercebi. 

Quando fitei os seus olhinhos, enchi-me de compaixão e abri um largo sorriso, o que o fez sorrir também. Naquele momento não me importou censuras e tampouco moralismos sobre o meu gesto. 

No decorrer da existência, acontecem situações que "inexplicavelmente" não temos controle. Depois da ação, se você se sentir confortável, é o que basta. 

Aquele sorriso, este sim, valeu, e está guardado na minha mente até hoje.
EMERSON DANDA
Enviado por EMERSON DANDA em 24/07/2005
Reeditado em 21/07/2006
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