Também me transporto

Também me transporto

para além dessa realidade pérfida

para aquém desses valores mundanos

Me transporto para as nuvens

e faço chuva pra lavar as almas

Me transporto ao passado

E deixo por lá esse legado

Faço do castelo

um lugar seguro

Fecho as janelas para o mundo

Onde nada possa me afligir

Fico por ali a espreitar

Imaginando como seria bom nao se importar

Deixando de me importar momentaneamente

Me transporto, me resguardo

Como a parideira após o parto

Meu parto um fato relevante

Para que eu me transporte

Para além dessa sorte

E me deixe por lá relaxar

E por alguns minutos ou horas

Realmente nao me importar

Apenas viver a sanidade dos loucos poetas insanos.

Magda simplesmente
Enviado por Magda simplesmente em 21/06/2012
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