Veredas para um pródigo longínquo.

Veredas para um pródigo longínquo...

Nas facetas desse alvo distante,

Dispenso tempo e pensamento,

Nas veredas que beiram o mar da ignorância,

Encontro “pistas” do que devo distinguir,

Dentre os vários “braços” desse caminho estúpido para a “realidade”, me encontro no limiar do inconsciente...

Sou tomado de loucura e consciência plena,

Pendo para cada lado a cada dia e minuto...

A solidão traz consigo lembranças de degradação da alma,

Lembranças de “tragédias” pessoais...

Essa “concupiscência” de pensamentos me afeta a cada dia...

Como a nula erudição da qual fui alvo por muito tempo.

O caminho para “desconstrução” de conceitos é longo,

Apesar de jovem, tal “revelação” chegou tardia, tornando difícil o caminho para “redenção”...

Fui condicionado por um “sistema” social, despótico e manipulador, fruto de inúmeros Pré-conceitos, concebidos por mentes tão brilhantes e inteligíveis, quanto ignorantes e “manipuladoras”. Mentes que manipularam multidões menos esclarecidas.

Ao ler inúmeros livros, ensaios, jornais etc... Percebo que não sou o único a ter tais elucubrações sobre a “verdadeira realidade”. Porem percebo com desanimo que nenhum autor ou pensador chegou a conclusões que realmente me sejam inteligíveis. Isso se da talvez pela minha “falta de cultura”.

Fico um tanto receoso, a revelação de tal fato, pode ser a minha ruína e loucura.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 08/02/2007
Código do texto: T374271