Vem cá!

Me passa esse calice, o vinho secou?!

Minhas veias já mórbidas,

Minhas pernas cansadas e

minha alma assustada com todo esse meu três-jeito.

Venha cá, minha saudade te espera,

Venha cá, meu sofá te fantasia...

Me passa um pouco desse teu jeito.

Me banha com tua pele clara e macia.

Me envenena com tua decência,

com várias doses de honestidade.

Vem cá! Meu espiríto é leve.

Vem cá! Minha alma teima em ser livre!

Vem cá! e não se assuste com minhas ¨belas¨prisões.

Clayton Freitas Morais
Enviado por Clayton Freitas Morais em 13/02/2007
Reeditado em 25/02/2007
Código do texto: T380245
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