Vem cá!
Me passa esse calice, o vinho secou?!
Minhas veias já mórbidas,
Minhas pernas cansadas e
minha alma assustada com todo esse meu três-jeito.
Venha cá, minha saudade te espera,
Venha cá, meu sofá te fantasia...
Me passa um pouco desse teu jeito.
Me banha com tua pele clara e macia.
Me envenena com tua decência,
com várias doses de honestidade.
Vem cá! Meu espiríto é leve.
Vem cá! Minha alma teima em ser livre!
Vem cá! e não se assuste com minhas ¨belas¨prisões.