O amor, distante amor!
O dia se passou ao longo de um tédio que constantemente tem estado presente na ausência de um sentido que tanto entristece meus momentos.
Fico a beira de uma sensação que esvaira minhas emoções em uma solidão que no fundo aconchega meus sentimentos.
O tempo parece exaurir as horas em um disperso devaneio de um por vir que vislumbro distantemente a cada vez que me sinto esgotado por um anseio que tormenta minhas perspectivas.
Do que adianta sentir um mundo cheio de pessoas se o amargor de estar sozinho é presente em uma consciência que matura a ilusão de um amor que nunca chega?
Fernando L. Oliveira