Paradigma Vigente (c)

Paradigma Vigente (c)

Para que esse edifício monumental que é a

cosmovisão moderna pudesse se concretizar precisou de

um outro gênio: Isaac Newton um físico que fez uma síntese do empirismo de Bacon, do racionalismo de Descartes, levando em conta a física que Galileu tinha

pronunciado e já estabelecido seus fundamentos. Isaac

Newton estabeleceu, então, a base da física moderna, da

física clássica, a mecânica clássica. Estabeleceu as leis

mais tarde denominadas leis de Newton, a lei da causalidade. Vendo uma maçã cair, intuiu a gravitação,

a lei da gravidade. Newton extrapolou a metáfora de Descartes que via no ser humano uma máquina e estabeleceu uma analogia entre o universo e uma máquina. Agora, não apenas o ser humano pode ser visto sob a metáfora da máquina. O próprio universo é uma grande, uma extraordinária máquina regido por um determinismo causal. Então estava estabelecido o determinismo, a metodologia analítica e mecanicista que predominou no que podemos chamar de Racionalismo Científico, que é a base da cosmovisão moderna.

Racionalismo moderno, porém sem as premissas metafísicas que nortearam tanto o pensamento e a contrução teórica de Descartes quanto de Newton. O paradigma que pode ser chamado de Cartesiano-Newtoniano que é o paradígma que está subjacente à cosmovisão moderna, cuja agonia estamos presenciando neste momento histórico, os que sucederam a estes grandes mentores dessa nova cosmovisão, deixaram de lado os pressupostos metafísicos e , apenas, ficaram com os constructos que derivam desse método de explicação: analítico, racionalista, empirista e que tem no Princípio da Causalidade, o grande leitmotiv.

Zion Freire

Zion Freire
Enviado por Zion Freire em 13/02/2007
Código do texto: T380417