DO MAL E DO BEM

Julgo que, quando se cause mal a alguém, mal pequeno ou incomensurável, se não nos for possível remediá-lo, em ação dirigida ao ser a quem, mesmo involuntariamente, tal mal tenhamos causado, a única coisa a fazer, para nos redimir a nós mesmos, para nos redimir diante de tal pessoa, ainda que ela jamais venha a nos perdoar nem a nos compreender, assim como para nos redimir diante dos Poderes Maiores, como dizia, a única coisa a fazer, nesse caso, para nos permitir redenção, seja procurarmos causar o bem possível ao máximo possível de pessoas a quem nos seja possibilitado causar o bem.

Na tarde de 11 de agosto de 2012.