GASPARZINHO

Há muitos anos, por razões para perfeito silêncio, sinto que não mais existo. No dia de hoje quero pensar-me como uma espécie de Gasparzinho, fantasminha, aquele que assusta alguns adultos até que todos compreendam que ele, Gasparzinho, só quer ter amigos, não "aparece" para causar mal a quem quer que seja. Tudo o que ele quer e de que precisa é ter amigos. É tudo de que ele precisa. É tudo o que ele quer: amigos. E o amor ágape. Em verdade, este, o amor ágape, é O Pleno a atingir.

Na manhã de 30 de agosto de 2012.

Nota. Sem que se pretenda, às vezes os textos geram mal- entendidos. Este meu pequeno texto jamais, em momento algum, teve a intenção de menosprezar meus amigos, nos chamados mundos virtual e real (não sei os limites entre um e outro, se é que realmente existem) e seu afeto ( dos meus amigos) por mim, isto eu reconheço e reconhecerei sempre. Por este afeto agradecerei até o derradeiro dos meus dias e é quase tudo o que tenho. Eu disse que não me sinto existindo, muitas vezes, por razões que urgem, sempre, ficar em silêncio. Meus amigos existem para mim e eu sei que existo para os meus amigos.

Esta nota acabou sendo maior do que o texto rsrsrs.

Na tarde de 30 de agosto de 2012.