Nos braços da vida...

Nos braços da vida...

Um mito, um grito, e, um ser humano.

Procuro no lamentar, uma recordação destes velhinhos;

Um bordão, no bocejar entre sorrisos atenuantes.

Percebam, perecemos... espera!

Falta-me ainda um filho, entre tudo mais...

No coração, um desejar pequenininho;

Pego o prato, como meu feijão,

E só assim me silêncio...

Elogiando, num gracejo em troca da obrigação.

Mitos se alimentam do quê mesmo?

Minha memória assina em baixo o tamanho esquecimento;

Bem que falam ainda os mais antigos:

"É de pequeno que o espinho mostra a ponta."

Coragem de tantos, vive em guarda, para quê mesmo?

Gatos, cachorros, baleias, ursos, tigres, leões e elefantinhos...

Guardados no bolso do comunismo-capital.

Sem alma, somos os mesmos animais!

E nas bifurcações mais adiantes,

dum olhar intrigado e revoltante.

Servindo-se de mais um anexo nas proposições das beatificadas...

O caminho do mundo, sempre foi, o caos!

Na paz que vem como uma sede - rara e preciosa.

Acelera meu coração, fluido e raivoso!

Dói ao lembrar dos passarinhos que tive quando pequeno...

mas a vida leva... a vida nos leva... mas esta também nos trás.

Numa chuva de contrários horripilantes;

Nas palavras secundárias, alucinante, arrepio!

Cresce cada dia minha ignorância;

Morreremos sob à banalidade global - com certeza!

Pois tudo que pareço saber,

Me molha e envolto, nada sei, mas tudo posso,

Como esta chuva,

Cai.

Ell Mariano!

Everson Mariano
Enviado por Everson Mariano em 05/09/2012
Reeditado em 20/06/2014
Código do texto: T3866074
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