Nos braços da vida...
Nos braços da vida...
Um mito, um grito, e, um ser humano.
Procuro no lamentar, uma recordação destes velhinhos;
Um bordão, no bocejar entre sorrisos atenuantes.
Percebam, perecemos... espera!
Falta-me ainda um filho, entre tudo mais...
No coração, um desejar pequenininho;
Pego o prato, como meu feijão,
E só assim me silêncio...
Elogiando, num gracejo em troca da obrigação.
Mitos se alimentam do quê mesmo?
Minha memória assina em baixo o tamanho esquecimento;
Bem que falam ainda os mais antigos:
"É de pequeno que o espinho mostra a ponta."
Coragem de tantos, vive em guarda, para quê mesmo?
Gatos, cachorros, baleias, ursos, tigres, leões e elefantinhos...
Guardados no bolso do comunismo-capital.
Sem alma, somos os mesmos animais!
E nas bifurcações mais adiantes,
dum olhar intrigado e revoltante.
Servindo-se de mais um anexo nas proposições das beatificadas...
O caminho do mundo, sempre foi, o caos!
Na paz que vem como uma sede - rara e preciosa.
Acelera meu coração, fluido e raivoso!
Dói ao lembrar dos passarinhos que tive quando pequeno...
mas a vida leva... a vida nos leva... mas esta também nos trás.
Numa chuva de contrários horripilantes;
Nas palavras secundárias, alucinante, arrepio!
Cresce cada dia minha ignorância;
Morreremos sob à banalidade global - com certeza!
Pois tudo que pareço saber,
Me molha e envolto, nada sei, mas tudo posso,
Como esta chuva,
Cai.
Ell Mariano!