Causo de amor

Monólogo!

Afinal de contas todo mundo precisa ter escrito um, e de acordo com você sempre o faço, mas escrever pode ser um tanto quanto diferente não? Assim também é possível escutar-me sem vírgulas, sem suposições, e com um pouco mais de carinho e atenção. Sejamos breves então!

Qual será o real sentido da vida a dois? Muita emoção, pouca emoção, muita razão, pouca razão... suponho a resposta: NENHUMA DESSAS. No fundo só buscamos estabilidade, constância, e um pouco de adversidade para apimentar a relação, para não ficar tudo uma grande chatice, pois nós só crescemos e evoluímos na adversidade, ou seja, nos desafios e mudanças de rota. E é onde realmente nos inspiramos para procurarmos ser um pouco menos previsíveis, já que tudo a essa altura se torna. Passamos um bom tempo para dizermos que realmente conhecemos nosso companheiro, companheira, e qual é o lucro disto? Nada! No máximo usamos para termos respaldo para falarmos aquela famosa e um tanto clichê frase: fulano não seria capaz, ou quem sabe mais profundamente isso é típico de fulano... Mas me diz, a gente passa um tempão procurando por isto? Para novamente nos tornarmos sem emoção e previsíveis? Tempo perdido eu diria. E você ainda me disse um dia que não existe tempo perdido, mas é claro que existe todo mundo perde tempo em alguma hora da vida, e por conseqüência com pessoas... Quem nunca perdeu tempo com uma atividade estúpida ou com um idiota que me diga, vá lá todos perdemos, mas não existe mal nenhum em nada disso, o lado ruim aparece quando você não consegue enxergar os ganhos com determinadas situações e pessoas, você se foca no que não era o real motivo de estarmos ali...e aí você se decepciona, fica achando que está tudo errado, quem nunca acordou assim?!

Então estou aqui a enrolar, típico né não? Risos! Não me importo!

É porque estou ensaiando uma desculpa mais romântica, e menos casual como as que você costuma ouvir de minha preciosa boca... pois é, veja pelo lado dos ganhos, dos acertos, errei, ERREI...mas ao menos já me livrei de tais perdas de tempo, e de agora em diante quero crescer, a adversidade me ensina...Não pretendo te conhecer tanto assim, quero sempre um pouco para amanhã e depois de amanhã e por assim até que o eterno se faça...mas um dia todos nos iremos, mas não posso deixar o previsível se tornar comum e óbvio, portanto NESSA VIDA E ALÉM DELA! AMO-TE.

Marã
Enviado por Marã em 07/09/2012
Reeditado em 12/12/2023
Código do texto: T3870554
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