O Gosto do Verbo Doce

Sonhar é antídoto perfeito para nos conduzir a vida eterna,

Amor irmão, flor, paixão e canção paterna.

Aos sonhos ficam imagens que o onírico certamente passeará por outras mentes em outros tempos e evidente surtindo efeitos DIFERENTES.

Abram-se os cadeados... As passagens de nossos sentimentos de portas abertas...

Os homens são perecíveis, os seres humanos tem prazo de validade, uma hora deixam esta órbita para confabular suas histórias em outros campos, outros tantos.

Roga-se pelos seres sensíveis na busca pela identidade, assim fica mais fácil encontrar.

A obra dos homens que fica por onde eles passam é pra sempre e na busca pelo equilíbrio nos rodeamos de buscas por nosso ego, por vezes inflamado, por outros ausentes.

O gosto do verbo doce faz sonhar e sonhando perpetuamos nossa genealogia, fruto humano e fórmulas de biologia, latentes na pele.

Os limites abençoados e necessários por eles mesmos são cúmplices de todos os fatos, há de se entender os opostos pois eles se merecem para sua auto progressão.

A gente com nossa arte vai ganhando os espaços nas mentes abertas e de tanto uso, prego imensidão.

Não há como partir do nada, é preciso que aja o alterego para o ego manifestar-se vivo, assim o homem alimenta-se de prós e contras para se desenhar no mundo.

O gosto doce num sonho bom e o sal da terra juntos, a mercê dos seres desta gente, vira soro e sabendo bem utiliza-lo, soro é remédio para nos mantermos em pé, mesmo diante dos fatos alucinógenos que o mundo nos faz ver, agora sei por que não me considero deste mundo, ele destoa de minha alma. Ele não me reconhece e eu não o entendo.

Tiago Ortaet

29/01/2007