Insolúvel.
E o último gole daquele café amargo desceu levando o nó de sua garganta.
Ela não queria se sentir daquele jeito. Tão cansada.
Ela estava novamente numa gangorra sentimental.
(...)
Desligou-se do mundo quando colocou os fones de ouvido.
Caminhou sozinha durante a noite em busca de algo que a levasse dali.
Enquanto a música gritava em seus ouvidos, observou cuidadosamente o céu e a infinidade de estrelas, brilhando.
A lua estava linda aquela noite... e assim ela não se sentiu tão sozinha.
Procurou palavras, procurou braços, abraços e aconchego.
O vácuo inundou sua alma de novo.
Ironicamente ela sorriu e voltou pra casa.
Nesta noite ela não fechou a janela.
Apenas adormeceu com a brisa fria tocando seu rosto.