Insolúvel.

E o último gole daquele café amargo desceu levando o nó de sua garganta.

Ela não queria se sentir daquele jeito. Tão cansada.

Ela estava novamente numa gangorra sentimental.

(...)

Desligou-se do mundo quando colocou os fones de ouvido.

Caminhou sozinha durante a noite em busca de algo que a levasse dali.

Enquanto a música gritava em seus ouvidos, observou cuidadosamente o céu e a infinidade de estrelas, brilhando.

A lua estava linda aquela noite... e assim ela não se sentiu tão sozinha.

Procurou palavras, procurou braços, abraços e aconchego.

O vácuo inundou sua alma de novo.

Ironicamente ela sorriu e voltou pra casa.

Nesta noite ela não fechou a janela.

Apenas adormeceu com a brisa fria tocando seu rosto.

Taie
Enviado por Taie em 25/09/2012
Código do texto: T3899732
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.