A voz em mim

Recolhe-se noite, vislumbra o sol

da vida viva o querer

abortar-se dor, dissabor, desamor

ensurdecer farol, sóis do destino

Luz do tino , a mente

diariamente mente

tua história memória que se faz lembrar

sem pudor, anoitecer dor

Acorda, solta a corda bamba

Me inflama, pedras, lama,

pedaços, cacos, partes de mim

Serafins, anjos, querubins

entoam canções,

lembranças, saudades

sem idade , eternidade

verdades enfim...

Sandra Vilela (Eternellement)
Enviado por Sandra Vilela (Eternellement) em 25/09/2012
Reeditado em 26/09/2012
Código do texto: T3900563
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