Ao observar a lua

Se me cativas com teu simples ser; imagina com tuas palavras, em memorável surpresa.

Quando me pede para olhar a lua e ver nela seu riso...

...brilhando só para mim. E que, brilho. E que riso.

Me faz ganhar a noite; o dia; a semana; a vida.

Desconserta meu ser, e meu certo se desfaz e refaz e tenta, implora para manter os pés no chão. Mas você me faz voar.

Me tira a calma, o desespero, desespera a calma aparente; e torna riso o que outrora ofuscado esteve. Me tira de mim, daqui, de dó, ré, mi e me faz canção o tempo todo. Inspiração o tempo todo. Motivação o tempo todo.

Para que eu cante um soneto, um discreto enredo, uma prosa, um verso; e espante o medo. E no ápice da adrenalina, quando aceitares como somos, quando somos, o que podemos, e se sonhamos, os mesmos sonhos...

...possamos juntos, viver um dueto.

["e de tudo ao meu amor serei atento"]