Na madrugada
Na madrugada, sozinho com o frio; pensamentos dançando livres e sem contenção, sem amigos e inimigos, sem pessoas, plenitude de quem dança no fio da navalha. Nenhuma voz a ouvir, tensão e medo, o frio e a paixão. Ruídos são vozes e não mais alucinação, nada a volta é casa, o coração nunca para, nunca parou, estava escrito, mas não existe mais o colofão. Com o uivo do vento, o abraço do passado, olhar... E a solidão não existiu, um abraço, mãos unidas, um coração...
"você fez todas as coisas que queria fazer?"