Na madrugada

Na madrugada, sozinho com o frio; pensamentos dançando livres e sem contenção, sem amigos e inimigos, sem pessoas, plenitude de quem dança no fio da navalha. Nenhuma voz a ouvir, tensão e medo, o frio e a paixão. Ruídos são vozes e não mais alucinação, nada a volta é casa, o coração nunca para, nunca parou, estava escrito, mas não existe mais o colofão. Com o uivo do vento, o abraço do passado, olhar... E a solidão não existiu, um abraço, mãos unidas, um coração...

"você fez todas as coisas que queria fazer?"

Ariel Lira
Enviado por Ariel Lira em 29/09/2012
Código do texto: T3906759
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