Amores que se vão; amores que retornam.

Há amores que se vão... não voltam mais; nem lembramos por quanto tempo estiveram ou se perfumaram nosso coração ou se quando se foram fizemos questão de saber por quê...

Há amores suaves... Chegam... se instalam de mansinho; têm jeito de doce gostoso que saboreamos com prazer... saciam e pronto. Quando se vão, deixam um ar de festa dentro de nós...

Há amores-fortalezas... Mantêm-se impávidos... nada os derruba. São imponentes, valorosos, corajosos, guardados na serenidade. Tudo enfrentam. Às vezes até pensamos que eles já se foram, tal a disciplina que se auto-impõem. Mas, qual nada... são amores tão especiais, que regressam quando já nada se espera, trazendo com eles o fogo da paixão a crepitar qual labareda ousada dentro dos mais secretos vãos de nossas veias. Neste regresso, o tempo é o que menos importa...não houve a passagem do tempo: tudo é presente a modelar o futuro na esperança de que não seja só ilusão, mas o verdadeiro sentido da vida!

lilu
Enviado por lilu em 23/02/2007
Reeditado em 23/02/2007
Código do texto: T391193