REFLEXÃO - I -

Há em Tradição Antiga um ensinamento muito profundo, para aprendizado ou reaprendizado, quando o tenhamos esquecido. Diz, mais ou menos isso: "Não olhemos para o dedo que aponta, olhemos aquilo para o qual o dedo aponta." O dedo que aponta sempre aponta para algo além dele mesmo, dedo. Esse algo é o que importa, esse algo para além do dedo é que nos servirá de ensinamento, do ensinamento necessário para o nosso momento. De amor ou de dor, não importa: importa que aprendamos. Esse algo pode ser a Lua, pode ser o Sol, pode ser uma sombra dentro de nós mesmos. Olhemos. Aprendamos. Ao menos tentemos olhar. Ao menos tentemos aprender.

Um pouquinho, que seja, um degrauzinho,que seja, do necessário para cada um de nós.

Na manhã de 04 de outubro de 2012, aliás, dia do meu santo mais bem-amado (porque com ele tenho tudo a aprender, porque diante dele percebo, com demasiada clareza, que nada de coisa alguma sei): São Francisco de Assis.