Ventos

A casa abre as portas... e o vento preso sob a solitária escuridão se desprende e corre em busca dos seus.

um escravo permanece sentado, e passos suaves ouve-se pelo telhado... é o rabugento siamês, são alucinações.

os entulhados pensamentos correm pelas escadas ferradas de poeira. aquele moço perdido no escuro encontra-se despido da vida.

pobre coitado!

sobrevive bebendo o veneno que seus sorrisos produziram! teve por companhia uma ponta de vento que involuiu e tornou-se frieza, catastrófica solidão.

os rumores de sua alegria fugiram no último inverno com o cessar das chuvas.