Úma espécie de plano de felicidade...

Ta pensemos no principio triste de que não passamos de cadáver adiado que procria! Ou um amontoado ambulante de atomos, que formam células, que formam tecidos, que formão órgãos que formam organismos. Então nesse intervalo consciente entre dois vazios, qualquer coisa que façamos, sei la assim é irrelevante. Aí que pensamos que se temos esse interva-lo num momento de podermos sentir, então que venham os sentimentos e se dentre eles está o egoismo de sempre querermos ser o mais legal, o mais bonito, o mais foda. Então vamso lá nos sentir foda, mas façamos direito! Se sentir foda pode ser fazer algo util pra todo o resto de nós tão inuteis quanto nós, então vamos nos dedicar a isso.

MAs vamos supor que as pequenas sensações te completem, que a vasão de seus sentimentos te completem e a vontade de ser livre seja muito mais forte que essa história de ser inutilmente útil!

Então esse discurso todo é pra me libertar desse dever, aceitar que sou um ser egoista e ser artista.

Mas como eu ainda não consigo acreditar que é só:

"...de cadáver adiado que procria! Ou um amontoado ambulante de atomos, que formam células, que formam tecidos, que formão órgãos que formam organismos...".

Depois de ser egoista ao extremo sendo artista e exibicionista! LIVRE!!

Vou fazer algo inutilmente útil, mas fodasticamente útil, por todos os inúteis como eu possíveis!

Vou me dedicar a mim e no final aos outros pro meu ego ficar bem completo e eu poder viver de verdade, nesse breve intervalo entre dois vazios.

Ana K Santos
Enviado por Ana K Santos em 10/10/2012
Reeditado em 10/10/2012
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