"Encanto"
Para Regina Costa
Um olhar absconso e intrigante
Um latente desejo ascendendo uma paixão
É você, bela como uma noite de luar
Reverberando a sutil arte de amar
Que se espraia em toda sua formosura
E me inspira nesta poesia insinuante
E me arrebata num torvelinho de emoção
É quando uma febre onírica me consome
Pois, eu ainda não sei o seu portentoso nome
E vivo sendo debelado por sua graciosidade
E seu sorriso discreto e mavioso
Me provoca êxtase e catarse capitoso
E me deixa numa situação de diafaneidade
Pois, eu te vejo como um paradigma de beldade
E nem sei ao certo o que devo fazer
para conseguir chamar sua atenção
E quanto mais eu vivo insistindo em te olhar
Mais esta febre tenta me consumar
E instalar em meu peito uma pujante paixão
Retratando em tudo o seu rosto e me fazendo desvanecer
Sublimando em meu peito uma incólume fantasia
Eclodindo em meu ser esta sublime poesia.
em 15/11/06