Sem você não há porquê

Sombra densa paira sobre mim

Qual poema nefasto

Que se aproxima indecoroso

Eu me debato

Na certeza já vivida

De ter experimento a morte em vida.

Sucumbo gradativamente

E em pânico vejo meus tesouros

Quase sem valia.

Sem a luz que me ilumina

Sem o meu amor mais puro

Nada mais sou que um espectro vazio.

Não há o que fazer

Sem a minha fonte de alegria

Exceto em silêncio, esperar pelo último sopro.

Lembre-se, tudo que há no universo

E que possui valor

Cabe por inteiro nos seus lábios e também nas suas mãos.

Edeni Mendes da Rocha
Enviado por Edeni Mendes da Rocha em 22/10/2012
Reeditado em 22/10/2012
Código do texto: T3945620
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