A insustentabilidade do sentir [pt.I]

Tudo que se despe de fantasias torna-se insustentável.

Pois esses sonhos fomentados pela convivência ou pela idealização dela são a base para uma construção mais elaborada de uma felicidade posterior.

Assim, desde o momento em que as expectativas do futuro tornam-se dúbias ou inexistentes, há de se procurar algo que as recrie dentro de si.

Nada pode ser tão real e palpável que se deseje para sempre.

Há de existir a dúvida, o próximo passo, o degrau ou o abismo.

Independente da tranquilidade que se sente ao viver algo atemporal e livre de neuras, nunca pode-se deixar de lado os compromissos consigo mesmo.

Os planos que cada um faz para si nunca devem ser esquecidos, apenas acomodados com a realidade ou adequados a ela.

E, assim, repito: Tudo que se despe de fantasias torna-se insustentável.

Por que a sustentabilidade não depende de onde você está parado, mas de onde você quer chegar.

Talita Tonso
Enviado por Talita Tonso em 24/10/2012
Reeditado em 26/10/2012
Código do texto: T3950671
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