A insustentabilidade do sentir [pt.I]
Tudo que se despe de fantasias torna-se insustentável.
Pois esses sonhos fomentados pela convivência ou pela idealização dela são a base para uma construção mais elaborada de uma felicidade posterior.
Assim, desde o momento em que as expectativas do futuro tornam-se dúbias ou inexistentes, há de se procurar algo que as recrie dentro de si.
Nada pode ser tão real e palpável que se deseje para sempre.
Há de existir a dúvida, o próximo passo, o degrau ou o abismo.
Independente da tranquilidade que se sente ao viver algo atemporal e livre de neuras, nunca pode-se deixar de lado os compromissos consigo mesmo.
Os planos que cada um faz para si nunca devem ser esquecidos, apenas acomodados com a realidade ou adequados a ela.
E, assim, repito: Tudo que se despe de fantasias torna-se insustentável.
Por que a sustentabilidade não depende de onde você está parado, mas de onde você quer chegar.