P DE "PLANALTO"...OU P DE "PALANQUE"?

Tempos preocupantes...

Um fato me intriga: sou da época bem remota em que uma repartição pública não podia sequer receber um panfleto de propaganda política dentro da instituição, ou mesmo até no seu entorno mais próximo, sob pena de sanções disciplinares. Não sei se a regra ainda vigora.

Porque hoje, ara, os tempos são outros, óbvia e explicitamente que são.

Tenho me perguntado se caberia a qualquer ESTADISTA, sempre um grande ser político responsável executivo pelo seu quadrado, assim legitimado e diplomado ( e pago com dinheiro público!) para cuidar dos interesses mais urgentes do seu povo, ( e olha que aqui são muitos!); se lhe caberia a função de franco cabo eleitoral pelos palanques do país.

Isso só estou a perguntar com todo respeito que me cabe, podemos ou não podemos perguntar? Se não puder eu não pergunto, claro. Aprendi a respeitar todas as regras...inclusive as do respeito.

Sinto que por mais que exista o interesse da política partidária, justíssimo aliás, seja ele de qual partido for, eu, na simples condição de mero cidadão mortal, companheiro eleitor, penso que todos os políticos em execução dum cargo de confiança cedido pelo povo deveriam se comportar mais profissionalmente, segundo a pauta e a a carga horária do cargo que ocupam, como qualquer trabalhador o faz e o cumpre com rigor, sempre preocupados com o bem estar da coletividade para a qual foram eleitos, não só dos interesses do companheirismo que nos norteia a todos nesses dias atuais de eleições.

Todo político depois de eleito deveria ter como único partido o bem estar do seu povo, e ponto final.

É um questão de postura ética, tão escassa nos nossos presentes tempos, ainda que estejamos num país que tudo pode...sempre para poucos em grande dimensão.

Um país de tantos e lamentáveis ÃOS!

Inclusive expressar nossa perplexidade...assim, com imensa desolação.

E os doutos em eleição ainda querem saber porque houve tanta abstenção eleitoral.

Helôo! Sabem não?