PEDRA N'ÁGUA

Uma pedra quebra o silêncio do lugar.

Atinge em cheio a superfície daquela água.

Na propagação mecânica, ondas diversas.

Me levam para longe daqui.

Viajo pelo infinito da minha mente.

Para a loucura dos meus pensamentos.

Recordo lembranças de um passado

com passagens que merecem ser esquecidas.

Percebo um presente muito estranho de viver,

mas que não me canso de vivê-lo.

Imagino um futuro complicado, impossível.

O que custa sonhar?

De repente a propagação se vai.

E com ela meus loucos devaneios.

Uma única preocupação fica:

Decidir que pedra jogarei dessa vez.