O que se aprende na doença.

Amigos, um desabafo.

A menos de um mês meu avô se foi, e nessa semana, minha vó, não a esposa do que faleceu, mas a mãe me deu pai, começou a adoecer. É tanta angústia em tão pouco tempo que me falta energia, força, palavras, sorrisos, e esperança.

Nessa hora de sofrimento passamos a conhecer um lado das pessoas que era oculto. Passamos a conhecer a ganância, o desamor, a culpa, a falta de importância.

Devemos cuidar desses nossos AMORES, de uma maneira meio simples: Olhos abertos, ouvidos tapados, e boca fechada.

Os olhos abertos, para que não tropecemos, para que nos mantenhamos firmes e seguros de nossas atitudes.

Os ouvidos tapados, para que que as palavras maldosas não nos atinjam. Para que o falta de solidariedade não nos alcance. Para que alguns de nossos parentes, vizinhos e desconhecidos não consigam ter o gostinho de jogar seu veneno em nossos corpos e mentes.

A boca fechada, para que consigamos pensar, refletir, e usar a mente, o coração, a intuição. Porque dizer um A, a certas pessoas, faz com que elas entendam um alfabeto completo. Porque um dia que você precise da ajuda delas, mesmo com um POR FAVOR você pode ser julgado, pois sim, você pediu ajuda...

Dói, e continuará doendo. A perda, o sofrimento.

Mas a fé ainda é maior.

Amém.

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Daiane Lopes
Enviado por Daiane Lopes em 05/11/2012
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