Mar aberto

Oceanos me rodeiam agora

E a dor que eu sinto é inexplicável

Dentro de mim existe uma ratoeira que fisgou meu coração e o amassa com força

Há sol, mas não há calor.

A chuva que em mim cai não acaba jamais

Estou presa nas correntes de gelo, minhas pernas se cansa de tanto tentar fugir de mim.

Olho e nada vejo

Respiro e nada me alivio do cansaço

Na casa há alguém em um cômodo vazio gritando para que eu a liberte

Mas não o farei

Deixarei a ali, pois me pertence.

Riscando a pele para sumir, desaparecer.

Meu estado é lamentável

Meu filho não cresce

Minha doença tem se agravado gradativamente

Desculpe-me

Aonde mesmo esta a família que me acompanhava de longe?

Agora longe de mim de vez.

Marianaa
Enviado por Marianaa em 10/11/2012
Código do texto: T3978503
Classificação de conteúdo: seguro