PERDIDA NO REDEMUNHO

Na madrugada de 17 de novembro de 2012

Perdida no centro do redemunho... Fazer o quê? Nunca poderei entender nada, mesmo, da minha vida, do que ela foi, do que ela é, do que ela deixou de ser. Tudo engano, tudo fantasmagoria e eu, o maior de todos os meus enganos, a maior de todas as minhas fantasmagorias. Assim é. Não há o que fazer nem a quem culpar, sequer a mim mesma. Também eu sou inocente do que fiz de mim, também eu sou inocente nessa história chamada minha vida.

No início da madrugada de 17 de novembro de 2012.