Despojo-me da sensibilidade etérea que me ronda e busco defesas, evitando que possam tornar-se couraças. Quero simplesmente desimportar-me de tudo que poderia até quem sabe, ferir-me. Procuro ardentemente algo que possa auxiliar-me a continuar incansavelmente tentando, buscando, na certeza de que tudo vai dar certo.
Assim sigo enfrentando os riscos do desconhecido caminho onde vou seguindo, sem nem mesmo saber o que vai dar.
Pura inocencia e ousadia, reforçada pela fé. Sigo em frente, seria um desperdicio desistir, apesar das dores e feridas, então recomponho-me e curo-me.
Diante deste desvairado delirio, abro um sorriso, verdadeiro, profundo, feliz, encaro a verdade magnifica de que só tenho a mim mesma para afagar meus medos e entendo que somente comigo posso contar para encarar e iluminar  minhas sombras.
Mergulho fundo, caio no vazio, sem perguntas, sem respostas, sem palavras, entendendo tudo, completa-mente livre,
repleta de  gratidão
e amor... 
Mariangela Barreto
Enviado por Mariangela Barreto em 20/11/2012
Reeditado em 26/03/2013
Código do texto: T3994974
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