A humanidade sem humanidade! Violência desencadeada

Quando será que vai acabar essa brutal violência que amedronta e nos faz reféns de nossos medos? Onde será que vai parar essa humanidade que destrói sonhos e derruba os castelos de areia feitos por nossas mãos.

O que será que aconteceu com o mundo e em especial nosso Estado onde se mata pessoas como se morássemos em uma selva cercada por animais ferozes e irracionais, hoje o medo é a incerteza que nos cerca, a violência contra a vida do outra virou uma coisa normal, e parece que todos somos obrigados a ficar armados para nos proteger, o mundo hoje chora as dores das brutalidades criadas pelo bicho homem, que mata e fere seu igual sua imagem.

Onde vamos parar com a falta de segurança, onde parece que perdemos nossa liberdade, agora somos obrigados a nos fechar entre grades e portões, chaves e cadeados, pois nem o estado consegue se proteger da dura realidade hoje vivida pela população, podemos afirmar que estamos em uma guerra onde não sabemos quem vai ganhar, ou em que lado eu tenho que estar, pois existem dois caminhos, dois lados na moeda, o sim e o não o alfa e o ômega.

O medo é algo pertinente, jovens que estão sendo impedidos de viver sua jornada de vida normal, pois as armas de fogo tomou o lugar das flores, onde o grito de liberdade deu lugar ao toque de recolher. A música deu lugar ao som das sirenes.

O pior de tudo é que a juventude deixou de ser protagonista e virou o grande alvo das armas de fogo, e da violência que nos amedronta. Até quando precisaremos nos esconder?

Até quando a juventude clamará por segurança e justiça? Quando ligamos a Tv nos noticiários à única mensagem que nos chega é que a violência fez mais vitima na noite que passou.

A cortina parece que nunca mais vai se abrir e o rio parece que não volta ao seu curso normal, as águas jamais voltaram para o mar, à andorinha não conseguiu fazer o verão, a primavera não chegou, a humanidade caminha para caminhos nunca na existência percorrida, o lado humano do ser humano parece que morreu.

Um grito de liberdade!

Um grito por justiça!

Um grito por esperança!

Um grito de misericórdia!

Um grito, apenas um grito...