A ESSÊNCIA E O DESEJO
"Queria que fosse eterno, tudo o que hoje me fascina."
As vezes me pergunto o quanto de mim está disponível para guardar tantas boas sensações.
Será que é preciso renovar a bagagem para que haja espaço para novas experiências? Será que o ser humano, como um todo, é capaz do desapego? E se o que tenho como referência, deixar de sê-lo? Sou uma nova pessoa? Ou apenas me torno um indivíduo ingrato e incapaz de reconhecer minhas raízes?
Será que realmente, em algum momento, já cheguei ao clímax de minhas sensações, de minhas percepções?
Eu quero o "novo", desejo o "desconhecido", busco o "inusitado" mas, e se isso tudo tomar conta de meu ser e confundir minha essência?
O ser humano é capaz de tantas aventuras, entende tanto de quase tudo e quase nada de si mesmo.