"FULCRO" (MAIS PENSAMENTOS REFLETIDOS...)

Pareço, eu mesmo em mundos dispersos... que se fazem em poesia, que distrai, que me instrui, me refaz, meu desabafo, aquele contido, ou até mesmo os mais evidentes, são de fato “Mundos(in)versos” libertos e repletos de mim mesmo, repletos de gente, que me faz ser vida. Amar, odiar, entristecer, reverenciar, vislumbrar... tudo isso inunda uma cabeça, e depois um papel.

O inverso de mim mesmo e do mundo, que se multiplica em tantos outros mundos, são viagens longas, mentalmente longas, que se esconde entre linhas, em “palavras duplas”, lembranças que julgo serem minhas, e que são, de tempos que nem sei há quanto se foram, é de fato uma filosofia, sem querer fazer conceituações lógicas do que é filosofia... apenas é, e prefiro ser ilógico mesmo, a lógica pode confundir, então melhor confundir-se de vez mas fora da lógica que nos é imposta. Transformando encalhes em sonhos poéticos que precedem uma esperança, que mesmo que a negue existe e insiste em me inspirar, acamo minhas intenções, e minhas distorções aqui mesmo...neste palavrear.

Meu pensar é intenso e se perde de mim às vezes, mas se encontra em plena sintonia com as letras que se juntam, e significam, não apenas escrevem, delas me faço homem, menino, gente...mas antes de tudo isso, poesia, meu sustentáculo, "simples...mente", a tradução da minha alma.

Danilo Cândido.

poeta inverso
Enviado por poeta inverso em 04/03/2007
Código do texto: T400917