Nuvens

Sentado observo no céu

Fico a observar com atenção.

Suas aparências, enormes, gigantescas, grosseiras, pesadas, e brutas, singelas ou delicadas.

Se movendo até se chocar com outra,

Ao mesmo tempo, se movem serenas, silenciosas e tranqüilas,

Lindas e formosas;

Quando ao se cruzar com outra, se misturam, num emaranhado abstrato,

Uma colisão, onde parece que nada mais ira sobrar, ou deixará tudo de existir;

Mas, nada acontece.....

Talvez, quando duas correntes de ar, quente e fria se chocarem, aí sim, como que com rugidos, que as vezes amedronta, onde pelo choque de átomos, para que tudo irá destruir;

Eis que sua luz que aparece, com que um forte braço flamejante, mesmo com sua beleza, poderia uma vida chegar ao fim.

Lá estão elas, vagando, como que um barco a deriva no bravio mar, podendo se desfazer a qualquer momento;

Em minutos, não existe mais, em momentos a luz pede seu poder sobre elas;

Tendo o poder de transformar o dia em uma noite;

Mas, se apreciada, mostra sua beleza no mais ameaçadora aparência,

Mesmo amedrontadora se mostra linda, e imponente,

Uma criação, que neste universo, nunca ninguém a apalpou, jamais deixou sua fragrância,

Continuam lá em cima, intocáveis, alias, não mais a mesma, mas talvez uma parte dela ou outra formação.

Jamais será, jamais deixará de ser, jamais a verei novamente, mas outras virão.......

Vander Oliveira
Enviado por Vander Oliveira em 04/03/2007
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