Nuvens
Sentado observo no céu
Fico a observar com atenção.
Suas aparências, enormes, gigantescas, grosseiras, pesadas, e brutas, singelas ou delicadas.
Se movendo até se chocar com outra,
Ao mesmo tempo, se movem serenas, silenciosas e tranqüilas,
Lindas e formosas;
Quando ao se cruzar com outra, se misturam, num emaranhado abstrato,
Uma colisão, onde parece que nada mais ira sobrar, ou deixará tudo de existir;
Mas, nada acontece.....
Talvez, quando duas correntes de ar, quente e fria se chocarem, aí sim, como que com rugidos, que as vezes amedronta, onde pelo choque de átomos, para que tudo irá destruir;
Eis que sua luz que aparece, com que um forte braço flamejante, mesmo com sua beleza, poderia uma vida chegar ao fim.
Lá estão elas, vagando, como que um barco a deriva no bravio mar, podendo se desfazer a qualquer momento;
Em minutos, não existe mais, em momentos a luz pede seu poder sobre elas;
Tendo o poder de transformar o dia em uma noite;
Mas, se apreciada, mostra sua beleza no mais ameaçadora aparência,
Mesmo amedrontadora se mostra linda, e imponente,
Uma criação, que neste universo, nunca ninguém a apalpou, jamais deixou sua fragrância,
Continuam lá em cima, intocáveis, alias, não mais a mesma, mas talvez uma parte dela ou outra formação.
Jamais será, jamais deixará de ser, jamais a verei novamente, mas outras virão.......