Traduzindo pensamentos frívolos

Muitas vezes nos vemos acometidos de algum mal. Não necessariamente aquele mal eminente, que degrada e assola a existência do ser de forma vadia, cínica e traiçoeira. É um mal que simplesmente decide se instalar na sua maior fraqueza (mesmo que eu considere isso um mal maior), e ao mesmo tempo agrada a tua sabedoria de uma forma tão sublime que fica difícil distinguir a sua real razão. O coração se oprime, e por algum momento, certamente insano, acreditamos na falsa realidade que essa pseudo-euforia nos proporciona. É quando, quase que de repente, o carnaval se acaba e a realidade vem a tona. E quase que por acaso, descobrimos que a tal realidade que a ilusão faz questão de apagar, é o entorpecente que por toda a vida, nosso corpo (e, muito mais que logicamente, biologicamente) almejou a vida toda...