Fim de ano - parte geral
O fim do ano se aproxima e, com ele, a vontade de retroceder, refletir, rever. Pra quem prometeu fazer tudo diferente (prazer, eu!), muita coisa não mudou e nem dá mais tempo: saldo negativo para 2013. I’m sorry.
A verdade é que sou uma chata e essa não foi a grande descoberta de 2012. Acho que, no fim das contas, vivi direitinho os últimos doze meses. O problema é que falo (só) por mim, enquanto começo a pensar nos outros milhares de pessoas que não são o que parecem, não choram com gosto e nem têm crises de riso às 11:30h da manhã, por exemplo.
Quanto pesa (e resiste) a sua máscara? Quanta “felicidade” há no primeiro gole? Quantos olhos se escondem do mundo real? Quanto amor se suprime, pra caber no melhor ângulo? Qual o gosto da dor do outro? Seu coração é diferente do meu?
(Pausa – eterna – para a conclusão)
Quem puder, dê solução.