Jaz O Ego; Sobrevive O Eu.

Pra que Missa de Corpo presente,

Se, a essência, sua Alma já está ausente.

Pra que tanta exposição de um corpo – então inerte;

Tão machucado pelo tempo – à mostra seus estigmas!

Sua carcaça, de tão cansada, roga por repouso imediato, mas...

O Ego, matéria ao descaso, tem hora marcada para ser transportado.

O Eu Interior Alma, como energia é sábio, não é um joguete...

Não espera ser recolhido – simplesmente vai...

Ela como um flash de fótons brilha – atinge um nível Superior...

Na plenitude olha os que choram aquele instante fugaz.

A matéria agora estática, simplesmente, repousará em uma pequena casa,

Onde alguns homens, logram e, fazem suas orações em busca de transcendência...

Na fria Lápide uma simples inscrição – simples como sua vida:

Fez Seu Caminho – Agora Parte – Aqui Não Está.

A Todos Deixa – Ora!? Apenas Um Breve Adeus...

Felipe 10/12/12

Felipe Antonio Martinez
Enviado por Felipe Antonio Martinez em 22/12/2012
Reeditado em 27/12/2012
Código do texto: T4048998
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