Por quê? Pra que? E por quem eu realmente existo?
Sinto-me perdido em tantas sensações, perdido em um grande conflito existencial. Por quê? Pra que? E por quem eu realmente existo? E nisso que me faz ficar dentre tantas interrogações, encontro objetivos que me deduzem que estes são o estimulo de meu seguir em frente. E de repente outra indagação me perturba a paz de espírito, quando imagino todos os meus planos realizados, e quando alcança-los, pelo que vou buscar? Simplesmente sinto que o futuro, o por vir, depois de tudo alcançado, lutas, estudos, trabalho, este sentimento de o “por quê?” se findara em uma questão na qual certamente me fará refletir sobre conclusões que talvez hoje estejam a minha frente, e que não consigo enxergar no presente, pelo não desprendimento do meu próprio eu, pelo não desprendimento de minha própria superfície, pelo não desgarrar de minhas próprias incertezas.
Fernando L. Oliveira