Uma breve recordação, um eu melancólico.

Lembro como se o ontem estivesse presente no agora, uma breve recordação de um homem cabis baixo por um amor nunca encontrado, por um sentimento antes não correspondido, por uma sensação de carência que assolava minha vida em uma constante sensação de vazio, de desamor, de desterro. Não que este turbilhão de sentimentos ainda continue presente em minha vida, mas La no fundo existe um eu melancólico, que sinceramente gosto que exista, porque isso me faz sentir humano, sensível, frágil diante de tantas duvidas. Tornei-me forte diante de minhas próprias perspectivas, pois aprendi a conviver de forma amigável com tudo aquilo que me torna refém de mim mesmo quando estou diante de decepções que sempre existirão, porque não existem relacionamentos felizes para sempre e muito menos a certeza de nunca ser machucado por quem amamos.

Fernando L. Oliveira

Marcopolo
Enviado por Marcopolo em 05/01/2013
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