Pena de Morte

A pena de morte hoje é de grande repercussão diante do senso comum de muitas pessoas que estão sedentas por uma justiça que o meu ver é injusta, pois o direito a vida é inviolável, ou seja, não pode ser conspurcada por qualquer um que seja. Todavia este alguém pode até não possuir valor para qualquer um que seja, mas este alguém é de valor inestimável para uma mãe, um pai, pessoas que apesar de seus atos os amam. A despeito de seus comportamentos para com qualquer atentado a vida de outro ser humano não ser questionável, e que tal individuo necessite de uma pena máxima para que se faça justiça diante da sociedade, infelizmente este alguém possui um valor existencial propriamente dito. A questão não é fato de sua importância para com a sociedade, mas sim para com os seus direitos como ser humano, como ser vivente ao direito a vida. Esta introdução que remete aos meus pensamentos é de valia para com a empatia a seus entes queridos, e de certa forma ao meu humanismo que racionaliza além das emoções de ódio, raiva, indignação e repudio que tantas outras pessoas sentem ao ver determinados atos cruéis, fazendo-as opinarem a favor da pena de morte. Por conseguinte, a morte é uma libertação deste mundo para uma especulação infindável, quem comete atrocidades, ações de ódio, desprezo e frieza ao próximo com requinte de crueldade, não merece essa liberdade sem antes saber, testemunhar dia a dia, até o ciclo final da falência de sua vida natural a prisão perpetua. Injeção letal, cadeira elétrica e outras ações em busca da cessação a vida, propicia a fuga do infrator, no final das contas banaliza a morte com a morte. Justiça se faz segundo o direito e a consciência de dar aquilo que se é merecido, prisão perpetua, ficar preso a uma rotina, num mesmo lugar, o resto da vida, é torturante e talvez enlouquecedor, por isso esta alternativa é a única forma de não infligirmos a desventura que certos monstros possuem por nascerem humanos, o espaço de tempo que vai do nascimento à morte, a existência!

Fernando L. Oliveira

Marcopolo
Enviado por Marcopolo em 27/01/2013
Reeditado em 25/02/2013
Código do texto: T4107540
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