Só minha, confusão!

E meu deleito no sonho que faço e, feito paro e penso, deixo o hoje e mesmo, que o sol se vá, eu fico, e vejo e fito, a lua e o riso.

E meu destino, impaciente e infinito; minto e sinto o céu de um sol, ré, mi que tu, que li, que vi, que sou. que lá maior, de mi com sétima cor de canção e coração. Que não faz e desfaz meu hoje em solidão.

E meu silêncio, o eco que perco e peço, que faça um gesto, e gosto e quero, que a guerra em mim acabe. Que vença o melhor, de mim e em ti, me faça ser só, um aprendiz do saber esperar.

E meu grito, ecoa e sem asas, voa e rasga a pele em vão e fere, o chão que adere ao teu encanto, e desencanta um tanto, quanto, só. E o meu coração que geme, e estremece, a carne, a prece e a fé que inerte, se acha e se mete em contravenção de coração e alma, que acalma e a lama, que encobre o olhar da queda, que muda e mera coincidência, a nossa de estarmos aqui. E não estarmos em canto algum. E só. E hoje, e fim.