Aquela sorte

Hoje já aprendi muitas coisa, mas queria desfrutar novos sabores.

Eu já amei e talvez ainda ame com toda a minha verdade, mas a vida me modificou.

Preciso desfrutar o novo, para quem sabe e até volto ao velho ou velho seja o novo.

Até mesmo quando reencontramos velhos amores a história precisa ser nova.

Renovação precisa ser cotidiana mesmo nesses relacionamentos de cinquenta ou sessenta anos. E as vezes resgatar aquele primeiro encanto, o primeiro amor.

Como eu disse já amei. De qualquer jeito esse amor vai durar, nem que seja um eterno querer bem.

Porque esse homem que amei certamente é merecedor de muita felicidade. Ela me ensinou muitas coisas.

Mas hoje sinto uma vontade de seguir, nem se for para lembrar do que valeu a pena.

Ou mesmo para descobrir o novo. Tão interessante, é desconhecido, é o por enquanto oculto.

Sabe a vida precisa seguir tanto como as águas do mar.

Não que eu queira trocar de amores a todo o tempo, mas necessário que eles sobrevivam até serem inesquecíveis, no entanto não aprisionados.

Minha mãe Maria Cecília Barbosa me criou livre e amo a liberdade de maneira contraditória já tentei prender um coração ao meu.

Algo que sempre desaprovei, e continuou desaprovando mesmo quando essa atitude era minha.

Quero seguir tranquila, viver bonança do mar nada de ondas violentas. Um amor que me acalme, nem estou afim de grandes paixão. Só de ter aquela sorte do amor tranquilo.

Viviane Barbosa da Cruz
Enviado por Viviane Barbosa da Cruz em 01/02/2013
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