Bailarina

No encanto que canto, de quem dança e;

um tanto quanto, encanta quando;

na ponta de seus delicados pés, se levantam.

Quase voam. Quase cantam. Quase, um tanto, se tornam anjo.

No palpitar do coração, acelerado de emoção.

Concreta de satisfação. Face, límpida, de perdão.

Mãos firmes e leves, quase pena, que leveza plena.

De alcançar com a sensibilidade da arte de dançando, encantar...

...a ilusão.

E no ápice do alento, como o cisne e o tormento.

A freada, o momento; o suspense, a canção;

A sutileza no pé e na mão, quando dança contra o vento...

...faz pulsar, aplaudir e gemer, gritar e chorar, sorrir e inundar...

...o coração!