Hoje eu não iria escrever nada, mas há textos e pessoas que nos levam à reflexão. E não preciso mais fazer nada, mais tentar nada.
     Na vida há mesmo um momento em que devemos tomar decisões. Depois de um longo tempo de sofrimento, de ter passado por cima do próprio orgulho, de uma longa espera por aquilo que não se pôde ter, de ter se enganado, ou se deixado enganar e ter finalmente voltado a ter amor próprio...é hora...é hora de seguir em frente, de se dar a chance. Esperei tanto, mas tanto...sonhei com a volta do amor, sonhei que ele teria coragem, sonhei que tudo que vivemos foi verdade. Eu sei, me iludi. Coisas de pessoas românticas, mas a culpa não foi só disso, e sim, de ter realmente acreditado. Porque era mesmo tudo muito, mas muito autêntico...eu tive certeza que não me enganaria, aliás, eu nunca tive tanta certeza na vida de uma coisa que eu queria tanto. A vida é assim...ela não gosta da gente, nos faz sofrer, nos faz sei lá, arrepender.
     No meio da turbulência, enquanto eu estava muito desgastada eu errei, assumi, não escondi. Estava sozinha e perdida, acreditei que poderia ser a saída. De tudo aprendi que a saída só existe quando a gente toma uma decisão com a razão e não com a emoção.
     Certeza só tenho de uma coisa...eu amo a vida e mereço ser feliz. Não quero dessa vez fazer planos, pensar à frente...quero que tudo aconteça devagar, se bem que isso não garante nada. Nunca estamos garantidos, não sabemos o que há por trás do coração de ninguém, não sabemos se o outro só quer testar seu ego, seu poder de sedução. Ninguém está seguro nesta vida.
     Só sei dizer que eu nunca disse talvez, e sempre estou certa do que eu quero pra mim e que sempre estive. Que nunca tive medo, nem indecisões. Muito pelo contrário eu já tinha a solução. Enfim, a vida vai seguir da melhor maneira porque o tempo passa e ele em nada é generoso, a não ser...em deixar correr. Eu não deixo, eu vivo sem perder cada segundo.  Como sempre digo...tenho pressa!

O tempo de nossa vida está sim em nossas mãos...como queremos vivê-la?