A DAMA DE NEGRO – 12 CONFIANÇA

A DAMA DE NEGRO – 12 CONFIANÇA

Ele meu Senhor, é uma figura triste e solitária, então ele cria a todo o momento, Ele é um cientista maluco que tem uma genialidade tão grande que jamais terá alguém para ser seu amigo. Assim como eu sou sua mão de ferro, sou sua ceifadora de almas, pelo estigma que me cabe jamais terei alguém, serei só e no meu toque levarei a outra realidade o ser vivente tocado, eu e Ele somos figuras ridiculamente tolas num universo tão grande, pois somos sós.

A amizade, companheirismo, coleguismo, chame como chamar é o maior presente que Ele deu aos seres viventes, lamentavelmente esta verdadeira benção é confundida em nome do amor romântico, invenção tola para a reprodução. Lamentavelmente a amizade em sua grande maioria das vezes é unilateral ou interesseira.

A confiança entre amigos é um presente frágil, construído sobre uma base volátil de instinto, de sentimento e de esperança; porém a vida sem ela torna se amarga e estéril, desativar esse laço tão frágil chamado amizade é a coisa mais comum do universo, afinal mesmo que a confiança se fortaleza quando testada, a questão é:

Será que ela Sobrevivera ao teste?

O desejo de renovação é universal; o ano dos humanos tem diferentes formas, mas as mensagens são as mesmas. As batalhas do ano velho morrem e nasce a esperança para o ao novo, às vezes a esperança e a única coisa que temos. Assim como às vezes a única coisa que nos restara é o braço amigo.

Eu e Ele nos curvamos e admiramos o sentimento da verdadeira amizade que às vezes surge entre os primatas e quando isso ocorre vocês deixam de ser primatas para serem como deuses, para nós imortais.

Fim

André Zanarella 02-05-2012

André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 16/02/2013
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