Culpa

Como cabelos longos

Cresce impiedoso sentimento

Que jamais acabará

Atávico em nossa espécie

E se agrava com o tempo

Que não deixa de passar

Não descansa de atingir

Com força majestosa

A fragilidade de existir

Que sina temos nós

se na estrada que trilhamos

Tenha atalhos construídos

Destruídos por fantasmas

Dos erros cometidos

Na nossa caminhada

Na estrada que nos resta

Não há ponto de chegada

Só se vê um passo a frente

E não temos a certeza

De com destreza construir

Nosso ponto de chegada

Alberto Daflon, Filho

Daflon
Enviado por Daflon em 19/03/2013
Reeditado em 20/08/2013
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