MISTÉRIOS DA CONVIVÊNCIA

Não aprendemos ainda a bem conviver com as diferenças, mas reagimos diferentes uns dos outros.

Não vivemos no mundo que sonhamos como ideal. Vivemos no mundo real, imperfeito. As pessoas que são diferentes de nós são nossos vizinhos, amigos, parentes, colegas de trabalho, de grupos que freqüentamos eventualmente ou regularmente. São os seres humanos que nos rodeiam no cotidiano. Seres humanos como nós. Com características individuais, mas potencialmente capazes de viver em sociedade, convivendo nos diversos grupos que se formam ao longo da existência.

Conviver com as diferenças, esse é o ponto chave para que as pessoas consigam se relacionar de forma social.

É fundamental que consigamos viver na realidade ainda que não a aceitemos na forma como é, mas procurarmos viver nela, pois não podemos transformá-la sozinhos ou apenas com nosso discurso.

Não aceitar a realidade e se recusar a viver nela sem fazer nada para que ela se transforme, não nos conduz a lugar nenhum. Viver na realidade é conhecê-la, analisá-la, execrar o que tem de pior e aceitar o que ela tem de melhor para usar como instrumento de transformação. Não buscar esse caminho nos torna omissos, ainda que tenhamos o discurso voltado para essa transformação.

Ninfeia G