REVENDO FOTOGRAFIAS

No início da madrugada de 24 de maio de 2013

Passei o sábado inteiro a rever fotografias de anos... de décadas, em especial a partir de 1989. Alguns dirão: “Que desperdício isso, em pleno sábado!” Pois é, concordo, é mesmo um desperdício. De todo modo, preciso arrumar algo para fazer, já que não arredo nem posso arredar o pé daqui.

Olhando as fotografias veio-me uma saudade inenarrável de mim, de tudo e de todos; mesmo as fotos mais recentes, de 2011 e 2012, me parecem provir de um tempo longínquo, de um outro mundo, de uma outra de mim. De uma outra que já não me sou nem me posso mais ser. À falta de presente, fica-se a reorganizar o passado, mister de gente muito velha, que é como ando me sentindo já há um bom tempo ainda que, em termos cronológicos, esteja um pouco distante disso, dessa tão extrema e extremada velhice, maior do que a da minha mãe, bem maior. Fazer o quê. A vida é assim. É, vida assim.

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