Pó de Estrelas
A estrela que brilhava antes no céu caiu, se despedaçando em mil fragmentos, se espalhando sobre a face da terra, pousando os fragmentos nos olhos dos poetas, concedendo o dom de ver a beleza de forma mais pura. Mesmo que a excessiva luminosidade solar ofusque sua pequena chama, quando a grande lua ilumina o céu esta reacende, eis então o silencio inspirador, a noite...
-O que tanto vê no céu?
-Não há nada tão lindo, é tão incrível que chego a ficar sem ar.
-É tão normal, lua, estrelas, noite...
-Não se permita ser mais uma alienada, olhe o que te cerca, veja realmente a magia, o quanto é magnífico tudo o que nos cerca! Grande engrenagem que existe desde sempre na qual apenas passamos por um tempo muito breve, sorva, não se perca vivendo por viver!
-Não tenho esta habilidade de filosofar...
-Pois eu tenho um sincero amor (filos) pela sabedoria (Sofia), é algo que me completa, que me preenche o vazio da falta de sentido, é o que me motiva a viver.
Calada ela olhava para ele quase com pena, ele era um sonhador, tão fora da realidade...
*Reflexão:E o tempo passou, e não vi a beleza real do mundo que me cercava, via sentido na selva de pedra, na tecnologia que me fazia escrava da maquina, me vendi como serviço abrindo mão de minha humanidade, e agora, me perguntou: 'o que me tornei?'*