Pó de Estrelas

A estrela que brilhava antes no céu caiu, se despedaçando em mil fragmentos, se espalhando sobre a face da terra, pousando os fragmentos nos olhos dos poetas, concedendo o dom de ver a beleza de forma mais pura. Mesmo que a excessiva luminosidade solar ofusque sua pequena chama, quando a grande lua ilumina o céu esta reacende, eis então o silencio inspirador, a noite...

-O que tanto vê no céu?

-Não há nada tão lindo, é tão incrível que chego a ficar sem ar.

-É tão normal, lua, estrelas, noite...

-Não se permita ser mais uma alienada, olhe o que te cerca, veja realmente a magia, o quanto é magnífico tudo o que nos cerca! Grande engrenagem que existe desde sempre na qual apenas passamos por um tempo muito breve, sorva, não se perca vivendo por viver!

-Não tenho esta habilidade de filosofar...

-Pois eu tenho um sincero amor (filos) pela sabedoria (Sofia), é algo que me completa, que me preenche o vazio da falta de sentido, é o que me motiva a viver.

Calada ela olhava para ele quase com pena, ele era um sonhador, tão fora da realidade...

*Reflexão:E o tempo passou, e não vi a beleza real do mundo que me cercava, via sentido na selva de pedra, na tecnologia que me fazia escrava da maquina, me vendi como serviço abrindo mão de minha humanidade, e agora, me perguntou: 'o que me tornei?'*

T Sophie
Enviado por T Sophie em 21/03/2007
Reeditado em 22/03/2007
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