Surpreendo-me a flanar entre devaneios sem nenhum receio, sem nenhum anseio sem nada a supor ou me conduzir.
Sinto-me leve, bem distante do peso dimensional dos pecados e culpas que mutilam grande parte dos mortais que não conseguem voar.
Vivem como sombras em cavernas e negam-se a sair,
não acreditam que fora deste mundo sombrio, exista sol, exista luz,  anjos,alegria e fantasia.

E assim distancio-me cada vez mais e além deste plano onde a massa enlouquecida se enfrenta em um estado de desequilibrio emocional,irracional num consumismo desenfreado  num jogo de espelhos  enlouquecidos onde se matam, numa arena suicida e inutil sem chance de   sobreviver.

Busco refugio neste mundo colorido, fabuloso,  caminhada invertida da cidade para  campos floridos do meu sonho, eu, visionária de um novo mundo, em um tempo que um dia será.
Sinto-me como um ser num vôo entre tantos que já voei,
traduzindo em letras e construindo um mundo
 onde a felicidade
é  única lei. 
Mariangela Barreto
Enviado por Mariangela Barreto em 30/03/2013
Reeditado em 16/04/2013
Código do texto: T4215613
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