ATRIBUTOS MORAIS DE DEUS - Você sabe quais são?

ATRIBUTOS MORAIS DE DEUS

Deus é perfeito, e possui todos os atributos morais sem defeito algum. Os atributos morais de Deus, geralmente, são divididos em: santidade, justiça e amor.

SANTIDADE

Em 1° Pedro 1.16 o Senhor Altíssimo declara: “Eu Sou santo”. Mas, o que significa isso? A santidade bíblica significa a separação de tudo o que é comum ou impuro. Em relação a Deus, santidade significa que Ele é completamente puro. Isto é, Ele é santo em Sua natureza, vontade e atitude.

Portanto, a santidade é a soma das qualidades morais de Deus. É a plenitude da excelência moral de Deus. Tudo o que Deus faz esta em conformidade com seu caráter Santo e bondoso.

Dois pensamentos envolvem a santidade de Deus: a fidelidade própria de todos os Seus atos, e a de que Ele é perfeitamente bom. Portanto, pode-se afirmar que Deus é por Sua natureza, inteiramente oposto ao pecado.

Santidade é o atributo pelo qual Deus queria ser conhecido no tempo do Antigo Testamento (Lv. 11.44, Js. 24.19; Sl. 99.3, 5, 9; Is. 40.25; Hc. 1.12). No Novo Testamento temos declarações diretas (Jo. 17.11; 1° Pe. 1.15-16); em declarações de louvor (Ap. 4.8), e na figura de Deus como Luz (1° Jo. 1.5).

A santidade absoluta, incondicional, irrestrita, integral, e inata de Deus significam que os pecadores precisam estar separados Dele, a menos que encontre uma maneira de fazer com que sejam santos. O sacrifício de Cristo resolveu essa questão.

Uma visão correta da santidade de Deus deve fazer que o cristão esteja sensível ao seu pecado (Is. 6.3; Lc. 5.8).

Finalizando este tópico afirmamos que a santidade de Deus torna-se o padrão para a vida e a conduta do cristão (1° Jo. 1.7). A conduta adequada do cristão deve ser testada com uma simples pergunta: “Isso é santo?”. Esse é o padrão fiel, do qual jamais deve fazer concessões.

JUSTIÇA DE DEUS

A santidade de Deus implica em justiça. A justiça está relacionada com retidão. Ele sempre faz o que é reto e age conforme o Seu caráter, e é justo em todos os Seus atos.

A justiça está ligada à lei, à moralidade e à retidão. Em relação a Si mesmo, Deus é justo; isto é, não existe lei, divina ou humana que Sua natureza viole. Mas Ele também é justo com Suas criaturas, pois não há ação tomada por Ele que viole qualquer código de moralidade ou justiça.

No Livro de Salmos encontramos declarações que exemplificam a justiça de Deus (Salmo 11.7) conhecida como justiça absoluta de Deus (em relação a Si mesmo). E no Salmo 19.11 encontramos a justiça relativa de Deus (em relação à Sua criação).

A justiça de Deus é vista no ato de nossa justificação (Rm 8.33; Cl. 2.13.-15), pois o sacrifício de Cristo na cruz fez a propiciação, pois aplacou a ira de Deus (Rm 3.25).

Portanto, a justiça divina não se baseia simplesmente no castigo dos maus, pois os justos crêem na graça divina. Segundo Langston, a justiça de Deus garante a condenação dos maus e o patrocínio dos bons (LANGSTON, 1986).

Assim sendo, o Senhor Deus é fiel a Si mesmo e a criação, e devido a Sua justiça, Ele condenará o ímpio e salvará aquele que está justificado em Cristo Jesus.

AMOR

O Senhor Jesus fez a seguinte declaração: “Permaneçam no meu amor” (Jo. 15.9). Mas como podemos definir o amor de Cristo?.

A Bíblia declara diretamente que: “Deus é amor” (1 João 4.8). O versículo não diz que Deus é o amor, mas indica que o amor fazer parte da natureza de Deus. Dizer que Deus é amor, implica dizer que em Deus há ausência de egoísmo, o que o diferencia dos seres humanos.

O amor é indispensável ao caráter perfeito de Deus. O amor de Deus é um amor perfeito, porque Sua bondade é incomparável. Sendo santo, logo Ele é Amor: “Deus não seria Santo se não fora amor e não seria amor se não santo”. (LANGSTON, 1986).

O amor consiste em afeição e correção. Langston define o amor de Deus ao citar: “O amor em Deus é Ele dando-se a Si mesmo, e dando tudo quanto é bom às suas criaturas, com o fim de possuí-las na mais íntima comunhão consigo mesmo”. (LANGSTON, 1986).

Este pensamento é reforçado em João 3.16: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

Intimamente relacionadas com o amor estão à bondade, a misericórdia, a longanimidade e a graça. Podemos ver o amor de Deus em Suas atitudes para conosco, a saber:

1. Preocupação benevolente com suas criaturas (At. 14-17);

2. Em Sua piedade e compaixão (Ef. 2.4; Tg, 5.11);

3. Corrige Seus filhos (Hb. 12.6);

4. Seu amor sendo derramado em nossos corações (Rm. 5.5);

5. Sua graça que nos livra da condenação eterna (Ef. 2.4-8).

Todas essas atitudes estão relacionados e são gerados do amor do que é amor.

CONCLUSÃO

Portanto, como seres criados por Deus, e muito mais do que isso, agora que somos seus filhos (Jo. 1.12). Em nossas vidas podem ser encontrados esses atributos comunicáveis de Deus, mesmo de forma limitada. Para que sejamos luzes, sal, e luzes deste mundo tenebroso. (Mt. 5.13-15),

O Pastor
Enviado por O Pastor em 15/04/2013
Reeditado em 15/04/2013
Código do texto: T4242437
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